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"Você não é nada, apenas o corpo, e quando o corpo morre, você vai morrer
também. Só de vez
em quando é que uma pessoa sobrevive – só aquele que criou a alma em sua vida
sobrevive à morte – não todos.
Um Buda
sobrevive; um Jesus sobrevive, mas você não! Você
simplesmente vai morrer, nem mesmo um traço seu será restará ". - Frase de
Gurdjieff.
Para além de todas as teorias, sente o "choque" desta afirmação?
Cultivamos
crenças, ideias, expectativas, que nunca questionámos...
Não nos preocupamos em refletir sobre questões relacionadas com o autoconhecimento. Mas, devíamos, fazê-lo!
Procuramos formações, cursos, numa espécie de "pronto a vestir" e a "consumir", que nos limitamos a registar, a decorar, sem nunca refletir...
- Tudo o que ouve, ou lê, acerca da "espiritualidade" é a "Verdade"?
Passamos uma vida inteira sem refletir, sem questionar e tornamo-nos cada vez mais insensíveis e mecanizados...
Como diz Gurdjieff: "só aquele que criou a alma em sua vida sobrevive à morte – não todos".
E
permita-me perguntar-lhe - ainda que sabendo, que provavelmente, não obterei
qualquer resposta - e você?
- Sente que criou a alma na sua vida e que aquela é capaz de sobreviver à própria morte?
Refletir é preciso...porque nos nossos pretensos e intranquilos "lugares de conforto", cá vamos andando, como se diz na canção de Sérgio Godinho "o coro das velhas": "com a cabeça entre as orelhas"...
«Rabugenta, eu? Não senhor
eu hei-de
ir desta pra melhor
mas falo
pelos que cá deixo
não é por
mim que eu me queixo
Ó Felisbela, ó Felismina
ó
Adelaide, ó Amelinha
ó Maria
Berta, ó Zulmirinha
vamos
cantar o coro das velhas?
Cá se vai andando
c'o a
cabeça entre as orelhas»
Excerto de "o Coro das Velhas" de Sérgio Godinho
Apenas, hoje...
https://www.facebook.com/events/1660893637503484/
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