Apenas,
hoje, "pratique": "autoconhecimento",
refletindo.
A
crise atual é, essencialmente, uma crise interna, interior...
Numa
sociedade que se desmorona...
O
que é que se desmorona, a final?
Nós!
Cada
um de nós.
Eu
e você.
A
sociedade somos nós...
Cada um perdendo-se, mais e mais, de si mesmo...
Cada
um, a cada vez, mais desconfiado, martirizado, torturado, pelos
"problemas" da vida, pelas dificuldades (manifestas) no relacionamento
humano...
Cada um, mais fragmentado do que o outro...
E,
quantas vezes, ouvimos os “nossos” familiares e amigos, em jeito de desabafo, dizer:
«- Estou tão cansado…de tudo, da vida…»
E, acredite, que quando o ouve, essa pessoa que lhe é querida, está mesmo, no seu limite.
«- Estou tão cansado…de tudo, da vida…»
E, acredite, que quando o ouve, essa pessoa que lhe é querida, está mesmo, no seu limite.
O
livro da vida, a "nossa história" fala-nos de violência:
"Homens, contra Homens"; dificuldades de relacionamento; competição,
busca de prestígio, sucesso, ambição, ansiedade, sofrimento, dor, suicídio,
agonia, morte...
O livro da vida, conta-nos a nossa história e de como nos separámos – e continuamos a separar – uns dos outros, por fronteiras, por famílias, por religiões, por sistemas económicos, etc.…
Separados
de quem somos e do “próximo”, lá continuamos, diariamente, a viver como seres “alienados,
Distraídos da própria existência...
Distraídos da própria existência...
Vivendo tristes, taciturnos, refletindo, em pequenos nadas, a agrura e a “infelicidade”…
Não
nos falam as estatísticas dos "aposentados da vida"...
Mas, eles existem.
Oh! Como existem.
Mas, eles existem.
Oh! Como existem.
Deixámos
de refletir acerca de nós mesmos…
Não
nos compreendemos,
Não
nos conhecemos,
Na
verdade, não desejamos compreendermo-nos a nós mesmos...
Desejamos que "outros" o façam por nós, e – já agora - que nos ensinem, depois, como fazê-lo, para alcançar a almejada paz interior...
A
final, fomos condicionados, formatados para “consumir”, para copiar, para
seguir:
«-
Diga-me, como fazer?»
«Pergunte-me como!»
Se outros lhe disserem o que deve fazer para alcançar a serenidade e a
paz, é muito mais fácil, não é?
Assim,
não tem de se esforçar.
Verdade?
E lá, vamos, alegres e contentes, à procura de uma espécie de "panaceia universal"...
Mas, ninguém pode ensiná-lo a conhecer-se a si mesmo e aos seus próprios processos de agir, sentir e de pensar...
Reconhece essa verdade, não é?
Mas, ninguém pode ensiná-lo a conhecer-se a si mesmo e aos seus próprios processos de agir, sentir e de pensar...
Reconhece essa verdade, não é?
Sem autoconhecimento, sem se conhecer a si mesmo, não poderá compreender a
"realidade", nem a vida, nem a morte...
E nunca estará, ou se sentirá preparado, para viver inteiro, plenamente...
E nunca estará, ou se sentirá preparado, para viver inteiro, plenamente...
Limitar-se-á,
uma vida inteira, a seguir, atrás dos outros...
É preciso que se compreenda a si mesmo.
Que
se empenhe nesse processo, uma vida inteira, se necessário for...
Questione, indague, reflita.
Questione, indague, reflita.
O
pensamento claro, lúcido e verdadeiro, sem fugas da realidade e do que “é”, ou não “é”, revelar-lhe-ão uma nova perceção da vida: em harmonia.
E se todos o fizermos, juntos, prestaremos o mais importante contributo para um mundo melhor!
E se todos o fizermos, juntos, prestaremos o mais importante contributo para um mundo melhor!
Porque a crise é interna.
Ocorre no interior de cada ser humano…
Apenas,
hoje, reflito...
Maria João Vitorino
02.09.2016
https://www.facebook.com/events/264312243961535/
Maria João Vitorino
02.09.2016
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