Lemos na imagem aqui publicada que, até que nos "transformemos interiormente" continuaremos (exteriormente) a atrair as mesmas pessoas e as mesmas circunstâncias durante uma vida inteira...
- Será, assim?
O que sei, que sinto que sei, ou melhor, penso que sei, é que a perceção da vida e do mundo (de cada um) depende, e muito, dos seus próprios estados de saúde e de espírito...
O que sei, que sinto que sei, ou melhor, penso que sei, é que são estes estados de saúde (ou de doença) que lançam, a cada dia, a cada instante, sombras sobre a nossa própria Vida....
E por um qualquer engenhoso "processo alquímico" esses estados de saúde e de espírito...têm a impressionante capacidade de transformar aquilo que é "luminoso" em algo sombrio, mortiço e até opressivo...
O que penso, o que sinto, o que sei...é que as mais "duras", de entre as mais duras, perdas que já sofri... fizeram ceder o próprio chão onde me apoiava... e fizeram tombar, sobre mim, o manto da noite mais escura e sombria...
Na dor, no sofrimento mais profundo, a vida transforma-se...
E transforma-nos...
A vida é, nada mais, nada menos do que a "perceção" que dela temos...
E, nesse mesmo processo de perceção, residem as crenças, as "inclinações", as convicções, os conhecimentos adquiridos, as boas e as más experiências e vivências de cada um de nós...
A "realidade" é perceção...
Como dizia Swami Vivekananda: "O fogo, em si mesmo, não é bom nem mau. Quando somos aquecidos por ele, dizemos: “Como é lindo o fogo! Ao queimar-nos os dedos, nós o condenamos."
A perceção...é esse "feixe de memórias", o todo acumulado de crenças, vivências, convicções e conhecimentos...
De acordo com a sua perceção,
cada homem constrói seu próprio mundo...
Somos, nós mesmos, cada um de nós, responsáveis pelas nossas vidas, pelos nossos comportamentos...
Só cada um de nós se pode transformar a si mesmo, não é o "outro", qualquer "outro" que nos pode transformar...
Porque cumpre a cada um de nós, descobrir e sentir em si e através de si, a "realidade"...
É, no seu interior que a vida se processa...
E, só aí, poderá encontrar a alegria, a paz, a serenidade e a sabedoria suprema...
Todos já observámos, decerto, a beleza das flores, dos campos...
Não estará a beleza extraordinária das flores na sua própria inocência e vulnerabilidade, existindo no eterno fluir, desprovidas de memória, de crenças, de resistências, de pensamentos?
Apenas, hoje, reflito...
06.02.2016
MJ
REIKI MAWASHI E REFLEXÕES SOBRE O AUTOCONHECIMENTO: https://www.facebook.com/events/1660893637503484/