Convém, aqui, começar por relembrar que:
- o REIKI é um método de cura natural que funciona através da imposição das mãos, onde a energia Rei (energia natural, que impregna todo o universo) é utilizada para equilibrar a energia Ki (a energia da força vital que existe e flui em todos os seres vivos), proporcionando um completo equilíbrio energético, a nível espiritual, mental, emocional e físico, promovendo a saúde.
- o sistema de Reiki: Usui Reiki Ryoho significa na tradução do Japonês: “Sistema de Cura Natural Usui Reiki.”
Falar sobre Reiki é, naturalmente, falar de saúde e de bem estar.
Já pensaram quantas e quantas vezes, em cada dia, falamos ou encontramos pessoas conversando sobre a sua saúde e a dos outros? Esteja atento, para onde quer que se vire, há de encontrar alguém, contando, em jeito de desabafo, os reveses da sua saúde, ou daqueles que conhece…
Trata-se de um tema comum, recorrente e talvez – acredito - seja o assunto mais abordado em cada conversa social.
E, repare bem, basta que num breve cumprimento, digamos:
- Bom dia, como está?
Para que, obtenhamos, em resposta, todo um registo de um sentido processo de sofrimento e mal-estar.
Falar de Reiki, ou dar a conhecer o Reiki é, também, dar a conhecer os seus 5 princípios de base, a sua filosofia, já sobejamente divulgados, pretendendo-se, com eles harmonizar, nomeadamente, o corpo e a mente.
Diz-se que não se adoece por acaso…e segundo as investigações das últimas décadas, existe mesmo uma inter-relação entre as doenças e os estados da alma…
É curioso observar que os psicóticos, os loucos, ou mesmo neuróticos graves, nos hospícios, dificilmente adoecem de doenças orgânicas, ainda que, durmam nus no chão frio ou sofram maus tratos daqueles que com eles convivem…ao que concluem os entendidos: o facto de terem perdido o vínculo com a realidade, fá-los perder a necessidade de adoecer…
Se assim é, salienta-se aqui a importância de serenar, de pacificar a sua mente e de harmonizar os seus estados de alma e as suas emoções…
O REIKI é um método de tratamento holístico (“holos” vem do grego e significa “todo”) que olha o Homem como um todo, um SER inteiro com corpo, mente, emoções, essência e uma construção energética.
Já pensou: - qual o preço que seria capaz de despender para obter a sua saúde ou a dos que ama?
Pois é, em boa verdade, a saúde e o bem-estar pessoal, constituem valores que não têm preço e a sua preservação – até por um natural instinto de sobrevivência humana – constitui um importante desiderato para todos nós.
O direito à saúde tem até consagração no artigo 64.º da Constituição da República Portuguesa e na nossa sociedade civil muito se tem falado dele nos últimos tempos:
«1. Todos têm direito à proteção da saúde e o dever de a defender e promover. »
Pelo que, é consabido, todos estamos cientes da importância da saúde e, bem assim, da importância de a preservar.
Para além do recurso à medicina tradicional, muitas pessoas veem recorrendo a práticas terapêuticas não convencionais (definição da Lei n.o 45/2003, de 22 de agosto - Lei do enquadramento base das terapêuticas não convencionais) e bem, assim, ao Reiki.
Ora, aquele que pretende iniciar, ou inicia, um tratamento de Reiki deve partir de uma única premissa:
- O Reiki funciona, sempre, a favor da VIDA e vai, decerto, fazer-lhe bem.
Porque com o Reiki: «o melhor, acontece.»
Por isso, se pretende beneficiar de um tratamento de Reiki, relaxe e desfrute, tão-somente, dos seus maravilhosos e benéficos efeitos, sem almejar ou criar grandes expectativas.
Depois, sinta e avalie por si, dos respetivos efeitos.
Não será, pois, possível a quem ministra Reiki saber, com exatidão, quantas sessões de tratamentos serão necessárias para cada caso individual e concreto, porquanto, esta energia transcende o ego, a vontade, os desejos ou as expectativas quanto a eventuais resultados.
Por isso, é importante que se esclareça quem pretende beneficiar de uma sessão de Reiki que quem canaliza Reiki não é um “curador” no sentido de que não depende dele, ou das técnicas que utiliza, orientar ou determinar, o processo de cura.
O Reiki não é orientado por quem o aplica, pelo que, os seus efeitos não são previsíveis, nem expectáveis.
No Reiki, não existe protagonistas, nem ego, nem processos de sugestão, nem curadores…
Pois que, cada ser humano é único e singular, já o dizia Albert Einstein.
Cada pessoa é única e assim sendo, pode reagir a um tratamento de uma maneira diferente.
Todavia, independentemente da sua experiência sensorial (mais, ou menos sentida), o Reiki flui sempre e flui, ademais… sempre a favor da vida.
Repare bem, você é diferente de qualquer outro ser humano, o seu sistema energético é diferente do meu, o seu sistema energético é diferente de qualquer outro, tal como, a minha identidade, impressão digital, caligrafia ou vivências humanas são diferentes das suas.
Em cada processo de tratamento com Reiki (e após os mesmos) é importante que esteja atento a todas as manifestações de efeitos físicos, sensoriais, emocionais e mentais.
Assim, o primeiro tratamento ou sessão de Reiki é assaz importante para que se possa observar qual a sua sensibilidade aos efeitos do Reiki, nomeadamente, em termos de existência, ou não, de eventuais reações.
Pessoalmente, recuperei, há uns anos, de uma cegueira da visão periférica do meu olho direito (cujo prognóstico médico era de cegueira definitiva) e confio, em absoluto, nos efeitos da energia Reiki.
Por isso, sei por vivência própria, que o Reiki jamais poderá prejudicá-lo e operará, sempre, da forma mais e adequada às suas necessidades e carências.
Devemos, pois, fazer ceder todos os muros, limites, preconceitos e reservas e aprender, humilde e serenamente, a confiar no poder da energia que harmoniza todo o Universo.
Mas, quantas sessões de Reiki, serão, em regra recomendáveis?
Em regra, quem ministra tratamentos de Reiki sugere que a pessoa doente faça 4 sessões seguidas, ou até uma por semana, para que o seu organismo gradual e paulatinamente, se “readapte” e possa passar a processar natural e harmoniosamente todas as suas funções vitais.
Certamente, se se mostrar suficientemente interessado para falar com alguém sobre os efeitos de uma terapia de Reiki encontrará, facilmente, quem lhe reproduza o seu caso pessoal ou de terceiros.
Em todo o caso, estou disponível para tentar esclarecer as suas dúvidas – caso, as tenha – através do endereço de email que consta deste blog. Disponha, pois, se o necessitar.
É conveniente, também, saber que quem inicia os seus autotratamentos ou tratamentos com Reiki é informado que pode ocorrer uma espécie de “crise de cura”, ou melhor, iniciar-se um processo de limpeza mental, física ou emocional (o mesmo pode acontecer com as sintonizações nos cursos de Reiki).
Tais reações resultam da adaptação do organismo ao novo nível de energia e saúde que se pode manifestar nos aspetos físico, mental ou emocional.
Por exemplo, doentes com cancro podem vir a sentir um aumento de dor na área do tumor nos primeiros tratamentos.
Todavia, caso ocorram (como se disse supra, não há padrões) estas reações tendem a desaparecer rapidamente.
Isto é, cada tratamento de Reiki é suscetível de dar início a um processo de “desintoxicação” e limpeza que poderá afetar o corpo físico, emocional, mental e espiritual, todavia, esse processo é de muito curta duração.
O REIKI não tem efeitos secundários ou nocivos, nem contraindicações.
Em cada tratamento de Reiki a que se submeter a energia Reiki, atuará individual e singularmente e vai permitir-lhe, seguramente, mais tarde, ou mais cedo, sentir os seus subtis e benéficos efeitos.
O REIKI é uma forma de captar a energia vital, para reequilibrar o seu “Ki” e consequentemente, vir a alcançar a paz, bem-estar e equilíbrio.
«REIKI é a arte secreta de convidar a felicidade.» (Mikao Usui)
Sintam-se, afectuosamente, abraçados.
Venda do Pinheiro, 13 de maio de 2013
Maria João V.
Texto escrito conforme o Acordo Ortográfico - convertido pelo Lince.