«Amar como Jesus amou…
Estamos prestes a comemorar a data mais significativa da
humanidade: o nascimento de Jesus, filho de Maria e do carpinteiro José.
Jesus foi um homem simples e humilde que se tornou um marco na
história da consciência humana e, sem Ele, a história dos Homens teria sido
diferente….
Jesus amou e viveu a sua vida pregando o amor.
E o mundo estremeceu perante as suas palavras, os seus silêncios,
a sua presença, a sua humildade tão cheia de glória.
Mas, o amor expresso em toda a sua verdade e plenitude através
das vestes da humildade, não foi “compreendido” pelos homens cujos corações
batiam vazios, entorpecidos e, cujos olhos, por se encontrarem cerrados, se
identificavam com a escuridão e não podiam ver a luz …
Jesus foi condenado à morte…
E com ele, foi, condenado o amor…
E os homens escolheram e decidiram… viver sem amor…
Aproxima-se mais um Natal, e vale a pena refletir, séria e honestamente…
Volvidos, como são, mais de dois mil anos a humanidade vive,
ainda, o seu quotidiano na agonia, angústia, ansiedade, sofrimento e dor e, à
sua volta, há suspeição, hipocrisia, receio, desconfiança, tal como existiam,
naqueles tempos. E, para o ver, não são necessários profetas: basta ter olhos.
A humanidade parece não ter, ainda, compreendido o que é o amor…
Mas, poderá o amor ser compreendido, ser definido?
É que a “compreensão” é um processo da mente…e, por outro lado,
tentar definir o que é o amor é como querer capturar um pedaço de céu, com as
próprias mãos, para o enclausurar num qualquer compartimento fechado, sem luz e
sem ar…
O amor não é, nem pode ser, coisa da mente, é mais coisa do
coração…
E há de brotar de dentro, para fora, como uma semente que
germina da terra, procurando a luz do Sol, para crescer, florir e cumprir o seu
desígnio: ser quem, verdadeiramente “é”, sendo-o.
Jesus Cristo pregou o amor e, com ele e através dele,
mostrou-nos o caminho para o reino de seu Pai.
O amor é, verdadeiramente, um estado de ser que há de nascer e
ser descoberto, por cada um de nós, em si mesmo, no mais profundo da sua alma e
do seu coração…
Quando se ama, verdadeiramente, sente-se a fragrância do ser e,
nenhum facto, nenhuma circunstância da vida, nenhum sinal de tristeza ou de
ofensa, pode afetar a sua paz, serenidade e felicidade.
Quem, verdadeiramente, ama, não julga, não condena…
Quem, verdadeiramente ama, não perdoa… porque não se ofende…
Mas, quem não conhece em si o amor, quem não se ama, não pode
amar.
Porque desconhece o que é o amor.
E só quando se conhece o amor… se abrem todas as portas para
Deus entrar…
É que Deus, é amor e vive no amor…
Boas Festas e um Feliz Natal!»
Nota: Artigo com o título “Amar como Jesus amou...” publicado a pág.s 8 do Jornal Daqui (de Mafra). Edição nº 85 de 23 de Dezembro 2015 disponível em: http://www.jornaldaqui.com.pt/
Nota:
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