terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

- "Você não é nada, apenas o corpo, e quando o corpo morre, você vai morrer também.»



- "Você não é nada, apenas o corpo, e quando o corpo morre, você vai morrer também. Só de vez em quando é que uma pessoa sobrevive – só aquele que criou a alma em sua vida sobrevive à morte – não todos.
Um Buda sobrevive; um Jesus sobrevive, mas você não! Você simplesmente vai morrer, nem mesmo um traço seu será restará ". - Frase de Gurdjieff.

Para além de todas as teorias, sente o "choque" desta afirmação?

Cultivamos crenças, ideias, expectativas, que nunca questionámos...

Não nos preocupamos em refletir sobre questões relacionadas com o autoconhecimento. Mas, devíamos, fazê-lo!

Procuramos formações, cursos, numa espécie de "pronto a vestir" e a "consumir", que nos limitamos a registar, a decorar, sem nunca refletir...

- Tudo o que ouve, ou lê, acerca da "espiritualidade" é a "Verdade"?

Passamos uma vida inteira sem refletir, sem questionar e tornamo-nos cada vez mais insensíveis e mecanizados...

Como diz Gurdjieff: "só aquele que criou a alma em sua vida sobrevive à morte – não todos".
E permita-me perguntar-lhe - ainda que sabendo, que provavelmente, não obterei qualquer resposta - e você?

- Sente que criou a alma na sua vida e que aquela é capaz de sobreviver à própria morte?

Refletir é preciso...porque nos nossos pretensos e intranquilos "lugares de conforto", cá vamos andando, como se diz na canção de Sérgio Godinho "o coro das velhas": "com a cabeça entre as orelhas"...

«Rabugenta, eu? Não senhor
eu hei-de ir desta pra melhor
mas falo pelos que cá deixo
não é por mim que eu me queixo

Ó Felisbela, ó Felismina
ó Adelaide, ó Amelinha
ó Maria Berta, ó Zulmirinha
vamos cantar o coro das velhas?

Cá se vai andando
c'o a cabeça entre as orelhas»

Excerto de "o Coro das Velhas" de Sérgio Godinho

Apenas, hoje...


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