domingo, 28 de fevereiro de 2016

- Convivo, digo-vos eu, com gente aposentada da vida...


Há, à minha e à vossa volta, gente que já se aposentou...Há, à minha e à vossa volta, gente que já se aposentou, sem o saber - pelo menos conscientemente - da própria vida...

Convivo, digo-vos eu, com gente aposentada da vida...
Gente permanentemente "em fuga" da própria vida...

E, nessa espécie de fuga consentida, mas nem sempre percebida,
Constato que, gente assim, se agarra como náufragos a crenças, superstições e a ideais...que defendem, dir-se-ia, com a própria vida...

Buscam ver para lá das montanhas,
Buscam ver para lá do universo,

Procuram um sentido para lá da vida,
Buscam ver para lá da morte...

Ancorados em palavras e na eloquência de quem as profere,
Prisioneiros, sem o saber, de dogmas e teorias,

Procuram, a final, um significado, uma interpretação para a vacuidade da vida que, no presente, se esqueceram de viver...
Mas, enquanto procuram interpretações, significados, teorizações para a sua existência, para os seus sonhos e pesadelos,

A vida decorre e fenece...
A vida é tão curta...

Não a vivemos, ao que parece...
Passamos através dela...

Sem enfrentar a "realidade",
Sem enfrentar aquilo que existe e que "é"...

E, nesse percurso errático...
Perdemo-nos de nós mesmos e da própria vida...

DESPERTAR. Despertar é preciso!

- De que adianta cultivar o intelecto, de coração vazio?

Há, a cada dia, uma super energia extraordinária, vibrante, nova, viva, dinâmica que o percorre, a si: agora.  
Chama-se VIDA!
Apenas, hoje: Viva-a.


https://www.facebook.com/events/1660893637503484/

MJ

- «Um sorriso no rosto e dizer a todo o momento que estou bem. Ninguém irá perceber que a minha alma grita por socorro»...


- «Autoconhecimento»? Sim, concerteza: é preciso!

Porque é preciso que deixemos de ser fúteis, hipócritas e superficiais.

É
preciso que deixemos de fazer "propaganda" ao ego, ele mesmo, um símbolo, uma imagem, um reflexo, um mero fragmento de quem, verdadeiramente, somos...

É
preciso que nos aproximemos um pouco mais de nós mesmos...

Porque é preciso que comecemos a mudan
ça por quem está mais perto...

É
preciso que estejamos, mais e mais, conscientes, a cada dia, de cada gesto, de cada pensamento, de cada sentimento e /ou emoção...

- O que é que sente no seu cora
ção?

- O que é que vê?

- Em que é que pensa?

- De que forma age e reage?

É
que é preciso que nos conheçamos a nós mesmos...

É
preciso acabar com tanta hipocrisia...

É
preciso que observemos de que forma nos relacionamos com as ideias e com as crenças...

É preciso ser verdadeiro, autêntico, genuíno, sem nos preocuparmos em seguir modelos, padrões ou estereótipos...

Nós humanos, produzimos a "crise" em termos de relacionamentos.

E este é um facto real.
O sofrimento existe.
A dor existe.

S
ão, tão, reais.

- E, agora, o que fazer?

Apenas, hoje, ecoa um grito:
- REFLETIR, é preciso!



Há uma mudan
ça a fazer...


                            Dia 12 de Março de 2016 - «REIKI MAWASHI E REFLEXÕES SOBRE O                                                                                       AUTOCONHECIMENTO»
Evento publicitado em:  https://www.facebook.com/events/1660893637503484/

terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

- "Você não é nada, apenas o corpo, e quando o corpo morre, você vai morrer também.»



- "Você não é nada, apenas o corpo, e quando o corpo morre, você vai morrer também. Só de vez em quando é que uma pessoa sobrevive – só aquele que criou a alma em sua vida sobrevive à morte – não todos.
Um Buda sobrevive; um Jesus sobrevive, mas você não! Você simplesmente vai morrer, nem mesmo um traço seu será restará ". - Frase de Gurdjieff.

Para além de todas as teorias, sente o "choque" desta afirmação?

Cultivamos crenças, ideias, expectativas, que nunca questionámos...

Não nos preocupamos em refletir sobre questões relacionadas com o autoconhecimento. Mas, devíamos, fazê-lo!

Procuramos formações, cursos, numa espécie de "pronto a vestir" e a "consumir", que nos limitamos a registar, a decorar, sem nunca refletir...

- Tudo o que ouve, ou lê, acerca da "espiritualidade" é a "Verdade"?

Passamos uma vida inteira sem refletir, sem questionar e tornamo-nos cada vez mais insensíveis e mecanizados...

Como diz Gurdjieff: "só aquele que criou a alma em sua vida sobrevive à morte – não todos".
E permita-me perguntar-lhe - ainda que sabendo, que provavelmente, não obterei qualquer resposta - e você?

- Sente que criou a alma na sua vida e que aquela é capaz de sobreviver à própria morte?

Refletir é preciso...porque nos nossos pretensos e intranquilos "lugares de conforto", cá vamos andando, como se diz na canção de Sérgio Godinho "o coro das velhas": "com a cabeça entre as orelhas"...

«Rabugenta, eu? Não senhor
eu hei-de ir desta pra melhor
mas falo pelos que cá deixo
não é por mim que eu me queixo

Ó Felisbela, ó Felismina
ó Adelaide, ó Amelinha
ó Maria Berta, ó Zulmirinha
vamos cantar o coro das velhas?

Cá se vai andando
c'o a cabeça entre as orelhas»

Excerto de "o Coro das Velhas" de Sérgio Godinho

Apenas, hoje...


https://www.facebook.com/events/1660893637503484/

terça-feira, 16 de fevereiro de 2016

- Há mães que conduzem os próprios filhos à morte…Eis-nos, pois, chegados àquele ponto em que, percebemos que não há - mesmo - mais tempo a perder...


Quantas vezes, já ouviu dizer que a humanidade tem de "mudar", que o ser humano tem de se "transformar", de aquietar a sua mente, devolver-se ao seu coração?
Esse ideal tem sido apregoado ao longo dos séculos...

Quantas pessoas já tentaram vender-lhe, cada uma apregoando a sua própria técnica, o "melhor e mais eficaz método" para alcançar a paz, a tranquilidade e a felicidade?
E, atrás de cada voz, uma máquina poderosa de "propaganda" que induz a sua mente a acreditar que "é desta vez!" que conquistará a paz interior...

Cada técnica, cada formação a que se propõe, há de trazer-lhe, no seu entender, algum tipo de benefício, algum ensinamento, alguma mensagem subliminar, só para si...
Admito, que sim.
Mas, dificilmente lhe trará a paz e a serenidade...

E, o que lhe resta, volvido algum tempo, após a última formação?
Para além dos certificados e/ou diplomas, o que ficou?
A mente cada vez mais cheia de rituais, de técnicas, de conhecimentos...
A sua mente, cada vez, mais cheia de "crenças"...
A sua mente, cada vez, mais esperançada em que é "desta vez" que as "coisas" mudam...

E o coração?
O seu coração mudou?
Sente-se mais bondoso?
As suas atitudes mudaram?
Deixou de se zangar ou de reagir impulsivamente?

É que o coração não se preenche com técnicas, nem com rituais...
O coração, como os bolsos, fica a cada vez mais vazio...
Porque, a maior parte das vezes, concentramos a nossa atenção, tempo e dedicação, à mente...

E não mudámos, na realidade, nem um pouco...
Ou, pelo menos, não mudámos, como necessitaríamos, ou gostaríamos de ter mudado...

E, aqui, estamos, parados, olhando um para o outro, sentindo que, talvez, consigamos compreendermo-nos…

Eis-nos, pois, chegados àquele ponto em que, percebemos que não há - mesmo - mais tempo a perder...

Em que percebemos que não há tempo para uma "transformação" lenta e gradual...

E percebemos porque temos olhos, e vemos,
Percebemos porque temos ouvidos, e ouvimos...
E, embora um pouco letárgico,
o nosso coração, ainda sente...

Não há tempo...
Não há tempo...

E, se o há...
É, apenas, para agir...

O ser humano atenta contra si mesmo, contra a sua própria espécie como, afinal, o faz há milhares de anos...
Há mães que conduzem os próprios filhos à morte…

E é preciso que reflitamos…
Que busquemos a compreensão…

O ser humano destrói-se a si próprio...
Por isso, há cada vez menos tempo,
Não há tempo...
Olhe à sua volta,
Olhe para si mesmo,
Sinta-se, com o coração...

Olhe para a sua vida,
E dê tudo,
Dê, por favor, mesmo tudo, para a compreender...


É preciso que reflitamos.

Maria João V.
https://www.facebook.com/events/1660893637503484/

terça-feira, 9 de fevereiro de 2016

- Princípios de Reiki - O “facto” e o “ideal” (desejado) correrão o sério risco de se separarem até que se tornem antagónicos...



- "Apenas, hoje, não me preocupo, não me zango, sou grato, trabalho honestamente e sou bondoso." = Princípios de Reiki

Que bom seria se esta filosofia do Reiki que o Mestre Mikao Usui adoptou  para ajudar a tratar o corpo e a mente, se tornasse "facto", ao invés, de continuar sendo um "ideal", uma meta, um objetivo a atingir...

Que bom seria se, a cada dia, não nos zangássemos,
Que bom seria se, a cada dia, não nos preocupássemos,
Que bom seria se, a cada dia, trabalhássemos honestamente connosco mesmos, amando-nos, para que o amor nascesse, verdadeiramente, em cada um de nós…
Que bom seria se, a cada dia, conseguíssemos ser um pouco mais agradecidos e, um pouco mais bondosos, em especial com aquelas pessoas com quem temos "dificuldades de relacionamento".

Que bom seria se não nos "ofendêssemos",
E se não tivéssemos necessidade de perdoar, nem de ser perdoados,
Era sinal, certamente, de que havíamos compreendido o amor...

Que bom seria...se o "ideal" que desejamos se tornasse "realidade"...
Que bom seria…
Que bom seria, se o "facto" ou factos que constituem a filosofia do Reiki, se concretizassem, a cada dia, em cada gesto humano, em cada atitude e reação...
Que bom que seria...
Decerto, contribuiríamos, a cada dia, para a manutenção da nossa saúde e contribuiríamos, também, para um mundo bem melhor...

Mas, a "realidade", "os factos" com os quais temos, diariamente, de lidar são, em boa verdade, outros: preocupação, zangas, falta de honestidade, ingratidão, falta de bondade...
- Vê-lo, constatá-lo é assumi-lo, honesta e seriamente...

É este, o ponto de partida de qualquer reflexão: a verdade é o "facto", é o que vemos, o que sentimos, o que podemos demonstrar... e, aliás, nem necessita de ser demonstrado, porque constitui um "facto notório" e portanto, não necessita de alegação, nem de prova ...

Não importa, pois, quantas vezes citamos, a cada dia, os princípios do Reiki em meditação Gassho (uma das primeiras técnicas de Reiki);
Nem importa se se conhecem, ou não, todas as técnicas do Reiki,
Não importa quantos cursos de Reiki (nos mais variados sistemas) é que o Prof. Mestre de Reiki "A" ou "B" tem,
Nem importa que o praticante ou o Professor de Reiki se vistam de cor branca, todos os dias, que façam retiros, jejuns, ou usem até as vestes do asceta...

Se nós, cada um de nós, praticantes de reiki, não colocarmos a filosofia do reiki em prática,
Se não lhe dermos, de facto, "vida" a cada dia...
Acrescentaremos "mais tempo e distância" entre o "facto" (preocupo-me, zango-me, não sou bondoso, etc...) e o "ideal", a meta, o objetivo que desejaríamos atingir (expresso nos cinco princípios de reiki)...
E o “facto” e o “ideal”, correrão o sério risco de se separarem, mais e mais, até que se tornem "antagónicos"...

Os cursos, os ensinamentos, as ativações, as técnicas do Reiki podem trazer-lhe a saúde, a cura e a harmonia de que necessita...
Mas se, a cada dia, aplicar e reproduzir, de forma superficial e mecânica, os ensinamentos e técnicas de Reiki que aprendeu, com o passar do tempo, decerto se tornará mais e mais insensível à sua poderosa energia...

E poderá, até, acreditar que o Reiki "perdeu a sua força"...
Ou que as suas mãos, já não "vibram" como nos primeiros tempos...
Ou até poderá acreditar em outra "coisa" qualquer...
Mas, aquilo em que acredita, não é um "facto"...

Aquilo que cada um de nós pensa é apenas uma ideia, uma crença...

Mas, reflitamos...
REIKI é energia universal...
A energia cósmica, do universo, da fonte da energia universal (como desejar chamar-lhe), é poderosa...
E, em si, é suficiente para “restabelecer a harmonia”, onde quer que se creia que ela já "não exista"...

Mas, veja bem, a energia da vida não pode ser compreendida "verbal ou intelectualmente"...
Ela tem de ser sentida, vivida de forma integral, porque é energia...
E sendo energia, é nova e dinâmica, viva a cada dia...
Essa é a subtileza do Reiki…

E para compreender o Reiki e a vida, é preciso um sério envolvimento pessoal, dedicação, paixão, atenção, presença, consciência...

É preciso que o seu corpo, a sua mente, o seu coração se associem e envolvam nesse sentir, integralmente, para além das palavras, do seu sentido e função e até, para além das técnicas...

O “ideal”, quando concebido como meta ou objectivo é coisa da mente…
Mas, ao invés, a bondade, a compaixão, a gratidão, o amor, não são coisas da mente…
A bondade, a compaixão, a gratidão e o amor,
são mais “coisas” do coração...
E coração, todos o temos...
Sem ele, já não estaríamos aqui…
A mente pode ter ideias boas e más, mas o coração, quando bate,
dá testemunho da própria vida...
 
O "ideal" que, hoje e agora, desejamos atingir, tornar-se-á "facto" quando cada um de nós “compreender” (e esta é a chave…) com o coração e a mente, simultaneamente, que a preocupação, a raiva e a desonestidade, são as "sementes das trevas" que apenas, nos trarão o sofrimento, a doença e a dor...

Apenas, hoje, vale a pena refletir...
MJ

 Dia 12 de Março de 2016: https://www.facebook.com/events/1660893637503484/





sábado, 6 de fevereiro de 2016

- Por um qualquer engenhoso "processo alquímico" os estados de saúde e de espírito, têm a impressionante capacidade de transformar aquilo que é "luminoso" em algo sombrio, mortiço e até opressivo...





Lemos na imagem aqui publicada que, até que nos "transformemos interiormente"  continuaremos (exteriormente) a atrair as mesmas pessoas e as mesmas circunstâncias durante uma vida inteira...

- Será, assim?

O que sei, que sinto que sei, ou melhor, penso que sei, é que a perceção da vida e do mundo (de cada um) depende, e muito, dos seus próprios estados de saúde e de espírito...

O que sei, que sinto que sei, ou melhor, penso que sei, é que são estes estados de saúde (ou de doença) que lançam, a cada dia, a cada instante, sombras sobre a nossa própria Vida....

E por um qualquer engenhoso "processo alquímico" esses estados de saúde e de espírito...têm a impressionante capacidade de transformar aquilo que é "luminoso" em algo sombrio, mortiço e até opressivo...

O que penso, o que sinto, o que sei...é que as mais "duras", de entre as mais duras, perdas que já sofri... fizeram ceder o próprio chão onde me apoiava... e fizeram tombar, sobre mim, o manto da noite mais escura e sombria...

Na dor, no sofrimento mais profundo, a vida transforma-se...
E transforma-nos...

A vida é, nada mais, nada menos do que a "perceção" que dela temos...

E, nesse mesmo processo de perceção, residem as crenças, as "inclinações", as convicções, os conhecimentos adquiridos, as boas e as más experiências e vivências de cada um de nós...

A "realidade" é perceção...
Como dizia Swami Vivekananda: "O fogo, em si mesmo, não é bom nem mau. Quando somos aquecidos por ele, dizemos: “Como é lindo o fogo! Ao queimar-nos os dedos, nós o condenamos."

A perceção...é esse "feixe de memórias", o todo acumulado de crenças, vivências, convicções e conhecimentos...
De acordo com a sua perceção, 
cada homem constrói seu próprio mundo...
Somos, nós mesmos, cada um de nós, responsáveis pelas nossas vidas, pelos nossos comportamentos...
Só cada um de nós se pode transformar a si mesmo, não é o "outro", qualquer "outro" que nos pode transformar...
Porque cumpre a cada um de nós, descobrir e sentir em si e através de si, a "realidade"...

É, no seu interior que a vida se processa...
E, só aí, poderá encontrar a alegria, a paz, a serenidade e a sabedoria suprema...

Todos já observámos, decerto, a beleza das flores, dos campos...
Não estará a beleza extraordinária das flores na sua própria inocência e vulnerabilidade, existindo no eterno fluir, desprovidas de memória, de crenças, de resistências, de pensamentos?

Apenas, hoje, reflito...

06.02.2016

MJ
REIKI MAWASHI E REFLEXÕES SOBRE O AUTOCONHECIMENTO: https://www.facebook.com/events/1660893637503484/




quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

- A maior parte de nós, ainda não compreendeu, que o mais temível e horrível algoz vive dentro de si mesmo...O seu nome?



Lá em cima, na mais alta torre altaneira, sem frestas, portas, nem janelas, criámos o nosso lugar de "conforto"...

É lá que, verdadeiramente vivemos, de dia e de noite...

Divididos, interiormente, fragmentados, fragilizados, cultivando a semente estéril do apego pelas "nossas" próprias ideias e conceções do mundo (sobre as quais, estranhamente, a maior parte das vezes, nunca refletimos...), pelas "nossas" coisas, pela "nossa família", pelos "nossos amigos"...

E nesse curioso processo de "viver"...isolamo-nos, protegemo-nos, sob um pretenso e ilusório manto de "segurança e de conforto" que, não é seguro, e muito menos, confortável...

Afinal, a vida rege-se por um princípio: da impermanência...

A maior parte de nós, ainda não compreendeu que o mais temível e horrível algoz vive dentro de si mesmo, impedindo-o de viver...

O seu nome?

Chama-se "MEDO"...
E todos o conhecemos...

O medo de viver,
O medo de morrer,
O medo de adoecer,
O medo de perder os que ama...

O medo consome toda a sua, a nossa, energia...
É ele que nos impede de viver...

Nos seus "lugares de conforto" (quanta ironia...)...
Mantemo-nos nos terrenos do "conhecido", daquilo que cremos conhecer...

Quando na realidade, há um "absoluto desconhecido" que vive dentro de nós...
E temos receio, medo, tanto medo, de enfrentar o que desconhecemos...

Mas, sem bases, sem chão, que suportem os nossos próprios pensamentos...qual é, a final, a sua consistência?

O autoconhecimento é o início da sabedoria...

Quem é você?

É o seu corpo?

É o seu nome?

Haverá, ou não, em si, uma entidade espiritual que supera o conceito de tempo e todas as suas limitações?

Pare. Não reproduza as teorias que todos já conhecemos...

São ideias...
E ideias, não são factos...

Para além de todas as teorizações, impõe-se a seriedade viva, enérgica, séria: da REFLEXÃO...

Depois, veremos, até onde conseguiremos chegar...por nós, connosco...

Porque há tanta "coisa" falsa por aí...E todos o sabemos...

Dia 12 de Março: "Reiki Mawashi e Reflexões sobre o Autoconhecimento"

https://www.facebook.com/events/1660893637503484/



terça-feira, 2 de fevereiro de 2016

- «Não sei se, algum de vós, alguma vez, já se sentiu, verdadeiramente, "só"...»



Não sei se, algum de vós, alguma vez, já se sentiu, verdadeiramente, "só"...
“Suficientemente só", consigo mesmo,
Suficientemente só, para se sentir “inteiro”, “completo”, vivo, consciente do "momento",
Consciente de “todos os momentos”, 
como se “saboreasse” a “eternidade”…

Não sei se, algum de vós, alguma vez, já se sentiu, verdadeiramente, "só"...
“Suficientemente só", consigo mesmo,
Consciente, verdadeiramente, consciente,
Dessa tremenda e super energia da Vida, que existe em cada um de nós e à nossa volta...

Não sei se, algum de vós, alguma vez, já se sentiu, verdadeiramente, "só"...
“Suficientemente só", consigo mesmo,
Comungando dessa “super energia”...
Sentindo, como só pode sentir a própria Vida,
com todos os sentidos: o «sabor da existência física»...
Ouvindo, todos os sons à sua volta:
Ouvindo o som produzido pelo cântico ou pelo bater de asas dos pássaros,
Ouvindo o som do vento que passa,
Ouvindo o murmurar ritmado das folhas das árvores que dançam e
se meneiam, à passagem do vento e da brisa,
Escutando o silêncio, sem selecionar, nem excluir, som algum...
Observando, lá no alto, por cima da sua cabeça o Sol, o céu, as nuvens que passam…

Não sei se, algum de vós, alguma vez, já se sentiu, verdadeiramente, "só"...
“Suficientemente só", consigo mesmo,
Superando, nesse instante, qualquer ideia do que é o tempo,
Concedendo-se, a si mesmo,
ao seu corpo,
à sua alma,
à sua mente,
ao seu coração,
absoluta e completa atenção...
sentindo, toda e qualquer sensação,
E no resgatar da sua sensibilidade,
Assistir ao pleno despertar da consciência, 
E deliciar-se no êxtase da vastidão do “SER” …

«Não sei se, algum de vós, alguma vez, já se sentiu, verdadeiramente, "só"...
“Suficientemente só", consigo mesmo,
Sentindo-se, conscientemente, a si mesmo,
Sem nenhum controlo da mente,
nem das suas projeções,
Sem símbolos, e sem o vaidoso e arrogante: “eu”,
Sem nenhum tipo de pressão,
Sem nenhum tipo de influência,
Sem nenhum tipo de expectativa,
Sem nenhum tipo de memória,
Sem nenhuma ideia do tempo...
Sem passado, nem presente, nem futuro...
Sem comparações, nem avaliações, nem medidas,
Sem a intermediação das palavras, ou de quaisquer outros códigos de expressão...

«Não sei se, algum de vós, alguma vez, já se sentiu, verdadeiramente, "só"...
“Suficientemente só", consigo mesmo…
Mas, se puder e quiser,
Deixe-se ir…
A caminhada é, apenas sua…
Não há lugar para outras pessoas na senda do autoconhecimento e 
da consciência da própria vida…

É lá, nesse reencontro genuíno, consigo mesmo,
No silêncio e quietude reencontrados,
Que nos reencontramos com a tremenda e poderosíssima energia da VIDA,
É lá, que podemos ser “tocados” pelos véus da “compreensão”…

E, nesse toque subtil e indelével, compreendemos que a forma física a que damos nome - e com a qual, nestes tempos de existência, nos identificamos - é, a final, o “vaso”, o recipiente, onde se contém a própria energia da VIDA…

E, um dia, quando este corpo físico se for, seja por velhice, doença, ou qualquer outra circunstância imprevisível, a poderosa e super energia da VIDA, irá também, levando consigo tudo quanto conhecemos e acreditávamos poder possuir…

Apenas, hoje, compreenda que o sentido da vida é “viver” e comemore a energia poderosa da VIDA que se manifesta através de “si”…


Apenas, hoje...reencontrar-nos-emos, por "lá"...

Malveira, 02 de fevereiro de 2016



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