- Reiki Mawashi e Reflexões sobre o Autoconhecimento: convivemos com ideias, não com os factos...

A prática do Reiki de forma séria, atenta, clara, simples, apaixonada, aproxima-nos, mais e mais, de nós mesmos...

- Quem não conhece, quem não sentiu os benefícios do toque humano? 

- Quem não gosta de gestos e de palavras de afeto, ternura e de amor?

Amanhã, vamos realizar mais um Reiki Mawashi após uma reflexão séria, sobre nós mesmos, os nossos processos de pensar, de sentir, de agir...

Vamos, fazer Reiki, juntos, de mãos dadas, sim!

Porque é preciso que não nos detenhamos quando nos estendem as mãos, ainda que, não nos conheçamos entre nós.

Preconceitos, pré conclusões, serão, por favor, deixados à porta da sala...

Já todos lemos os mesmos livros, ouvimos os mesmos Mestres e Professores...

É preciso refletirmos, por nós mesmos...

É preciso compreendermos o nosso pensamento...

Parece que há toda uma "existência psicológica" que os seres humanos têm ignorado e que lhes tem trazido dor, sofrimento, conflito, violência...

Parece que esta geração, legará essa "continuidade" de sofrimento, de dor, de violência, aos seus próprios filhos, porque nunca encontrou energia suficiente para refletir e procurar a "causa" desse sofrimento, sem ideações, nem crenças, nem outros padrões de "seguidismo" e de imitação...

- Quem o não vê, claramente?

Ás vezes, podemos tapar os olhos, mas já vimos...

Parece que temos convivido, diariamente, com ideias, com preconceitos, com crenças, com um sem número de teorias, ao invés de olharmos, simplesmente o facto...

A vida, dizemos, é complexa...

E parece que as nossas mentes já não conseguem ser simples...

Conseguiremos, ainda, pensar, refletir, por nós mesmos?

É amanhã, ás 16 horas, na Malveira. 

Serão todos bem vindos.

Mas, requer a sua inscrição, tenha a gentileza de a fazer.

Obrigado.

Maria João Vitorino

Evento em: https://www.facebook.com/events/206482133065749/

- Somos prisioneiros do nosso próprio "viver"

Regras,

Padrões de comportamento moral,

Tradições,

Crenças,

Dogmas,

Deveres,

Horários,

Tudo isso nos limita,

Condiciona,

E aprisiona a nossa existência...

Somos, creio poder dizê-lo, prisioneiros do nosso próprio viver...

Na realidade, vivemos interiormente,

em conflito connosco mesmos...

E, depois, nos nossos relacionamentos...

É esse conflito interior que se manifesta...

Em cada palavra,

Em cada olhar,

Em cada gesto,

Em cada silêncio...

Há, em cada um de nós,

Um conflito interior...

Que nos distancia, mais e mais,

Do presente,

E de nós mesmos...

Há um conflito interno,

dentro de cada um de nós,

Por resolver,

Um conflito entre a realidade,

Isto é, aquilo que, de facto, existe,

e que "é",

E o ideal,

Ou seja, aquilo que gostaríamos que existisse,

Mas que, de facto,

Não existe,

Nem é...

E, assim, nos distanciamos,

Da vida,

E do próprio presente,

Onde a vida acontece e existe...

E, pior,

Nos distanciamos,

De nós mesmos...

E, lá vamos,

Correndo,

Cumprindo as nossas rotinas,

Buscando "entretenimento",

Ocupando os nossos dias,

As nossas horas,

O nosso precioso tempo de vida,

Em fuga de nós mesmos,

Sem nunca refletir...

Vivendo numa espécie de "modo automatizado",

Insensíveis ao Ser,

E à própria energia da vida...

Mas, perdoem-me...
Paremos, aqui,

Por um pouco...

É que, parece que, a final,

Há em cada um de nós,

Um "ser",

que não "é".

Há, em cada um de nós,

Um ser,

Sem "ser"

O que, na verdade,

"é"...

E esse ser,

É, nem mais, nem menos,

Do que a manifestação da própria vida...

  

E como podemos nós viver indiferentes à própria energia da vida?

Como podemos viver alheados de quem, 

verdadeiramente, somos?

A energia da própria vida,

Que nos anima,

Morre,

Soçobra,

Agoniza,

Paulatinamente,

Em cada um de nós...

É que,

A energia da vida,

Em nós,

Não conhece palavras,

Nem pensamentos,

Nem desejos,

Nem projeções mentais,

Nem anseios,

Nem expectativas,

Nem ideais...

Porque é, ela mesma, vida!

Por isso,

A energia da vida,

Não pode,

Nem sabe,

Nem desejaria, decerto,

 Render-se aos devaneios do pensamento,

Nem ao seu operador,

O auto insuflado "ego"

Que se pavoneia, por aí,

Apontando, a cada passo,

Na direção de si mesmo...

E olvidando o mais importante em si:

"Quem é!"

A vida, em si,

Não precisa,

Nem depende,

Para viver,

De interpretações,

Nem de teorizações,

Nem de significados complexos,

Porque é,

Ela mesma,

a própria VIDA.

É, em si,

A energia do Criador.

E, por sê-lo...

Contém em si,

A harmonia,

O amor,

A verdade,

A compaixão.

É essa energia,

A energia da própria VIDA,

Que existe em cada um de nós!

Então, porque não somos simples, 

como as crianças,

para podermos ver?

Porque não "vivemos", inteiros, simplesmente?

Olhando à nossa volta,

parece  - tristemente - que muitos, 

entre nós,

já se ausentaram da própria vida...

Porquê?

Como fazê-los regressar a si mesmos?

 Apenas, hoje, honesta e bondosamente, reflito.

Porque não há nada mais importante do que a própria VIDA!

Um convite à reflexão: em https://www.facebook.com/events/206482133065749/ 

22 de abril de 2016

Maria João

- Apenas, hoje, honestamente, reflito...

A hipocrisia já não se esconde...

Revela-se nos sorrisos, nos gestos, nas palavras

Nos silêncios...

A hipocrisia tornou-se soberana...

E a sua voz retine, ecoa,
E ressoa nos relacionamentos humanos...

E nela germina a semente da violência, da raiva contida, da aspereza...

A hipocrisia já não se esconde...

Reconhecêmo-la no rosto das nossas gentes,

E, às vezes, no nosso próprio rosto,
Nas nossas próprias palavras,
nos nossos próprios gestos...

Depois, no silêncio, à noite,
em cada casa,

A alma, liberta dos olhares de reprovação e dos mantos de condicionamento,
grita, geme...

Mas, nem todos ouvem,

Nem todos vêem...

Porque a mente, inimiga da alma,

Não se pode permitir revelar o seu segredo...

É que, a alma humana sofre...

Tão profundamente...

Quando amanhecer,

A alma cansada, recolhe-se,

Para que a mente ocupe o seu lugar,

E cumpra as rotinas do dia a dia,

Quiçá, até à morte...

A alma sabe...

Que em socidedade, é a mente quem dirige a vida...

É a mente quem fragmenta e divide a própria vida...

A alma sabe...

Que é a mente, 

quem mata, em si, 

a própria vida...

M.J. Vitorino

Apenas, hoje, é tempo de refletir... honestamente.

«Foge por um instante do homem irado, mas foge sempre do hipócrita.»

Confúcio 

Reiki Mawashi e Reflexões sobre o autoconhecimento: https://www.facebook.com/events/206482133065749/

- Um "tipo de ser humano", fabricado de acordo com mesmo modelo...

Fabricados de acordo com o mesmo modelo, há na nossa sociedade um "tipo de ser humano" que foi concebido e criado com um principal objetivo: ser importante, conquistar o êxito, em busca de prémios e de recompensas.

De acordo com esse mesmo padrão de fábrica, esse "tipo de ser humano" rodeia-se de segurança e conforto, com o mínimo possível de reflexão...

Compete, entre si,

Cultiva o intelecto, de coração vazio,

Acumula conhecimentos,

Procura a respeitabilidade social,

Não tem criatividade, nem espontaneidade,

Copia e imita atitudes e comportamentos,

E, associa-se a todo o tipo de ideias e crenças,
Sem muito pensar, porque não foi programado para refletir...

Esse "tipo de ser humano" foi manipulado e condicionado para avaliar, comparar, julgar e condenar, as ações e condutas de todos os outros...

Foi programado, de geração em geração, para reagir com agressividade e intolerância, a todas as ofensas que sejam dirigidas à sua auto importância...

E, a sua vida é rotineira, mecânica e superficial e a sua mente e coração estão cada vez mais, insensíveis..

Este modelo de ser humano, gera descontentamento interior e exterior, conflito, intolerância, incompreensão...

E um dia, morre, sem nada ter compreendido da vida que, a final, "não viveu"...

Dia 30 de Abril, apresento-vos: um convite à REFLEXÃO...

M. João

https://www.facebook.com/events/206482133065749/