Ciclo de conferências Sobre a "Vida e a Morte"


CICLO DE CONFERÊNCIAS: «A VIDA E A MORTE»

No próximo sábado, vamos abordar mais um tema "perturbador" : 
"OS FILHOS DA DESARMONIA." - Negligência, violência e responsabilidades parentais.

O grito mudo das "nossas" crianças ecoará para sempre no Universo
 e perpetuar-se-á por gerações, 
se nos quedarmos nos nossos lugares de "conforto", 
alheados da sua dor ...

PORQUE É, ABSOLUTAMENTE NECESSÁRIO, TORNAR VISÍVEL O QUE É INVISÍVEL!



No Facebook  - https://www.facebook.com/events/615486005221718/
Maus tratos físicos ou psíquicos, castigos corporais, privações da liberdade, ofensas sexuais afetam todos e cada um dos membros de uma família, incluindo as crianças.
As estatísticas revelam que mais de três milhões de crianças presenciam por ano, violência no seu lar.
Esses são os seus modelos de referência...

A violência doméstica é secreta para eles...
Habituam-se a guardar para si as emoções...

Quais as consequências destes modelos de referência? 
Como poderemos todos AJUDAR?


As nossas crianças serão os adultos de amanhã.
PREVENIR jovens e adultos tristes e revoltados é uma PRIORIDADE!

Comecemos, pois, por estar atentos, ás relações que construímos hoje.

Porque o melhor do mundo...são, mesmo, as crianças!



É preciso, definitivamente, que abandonemos os nossos lugares de conforto, que deixemos de ser pessoas "mornas", e que assumamos, enquanto, parte integrante desta sociedade, a nossa quota parte de responsabilidade pela sociedade que, todos, ajudámos a criar.

No próximo sábado iremos apresentar uma exposição onde abordaremos, entre outros assuntos:

- As implicações emocionais do divórcio e da violência doméstica na estruturação da personalidade das crianças e jovens.

- Responsabilidades parentais e o seu exercício;

- Como regular o exercício das Responsabilidades parentais;

- Como reagir perante a violação das responsabilidades parentais;

- Inibição e limitação ao exercício das responsabilidades parentais;

- Perigo para a segurança, saúde, formação moral e educação dos filhos

- Crianças vítimas de violência doméstica - sinais de alerta.








********************************************************************************

CICLO DE CONFERÊNCIAS: «A VIDA E A MORTE» « ENFRENTAR A MORTE, A PERDA, O LUTO E O SOFRIMENTO».
Acabaram os segredos e as costas voltadas!

Vamos falar, serena e tranquilamente, da VIDA e da MORTE, sim! 
Porque somos, apenas, humanos...



Esta Conferência está a ser publicitada na página da Junta de Freguesia de Olival Basto e da Póvoa de Santo Adrião em:

http://www.uf-povoaolival.pt/noticias/ciclo-de-conferencias-a-vida-e-a-morte.html







Porque é preciso "(re) aprender" a VIVER...

https://www.facebook.com/events/991337840911588/


Nesta Conferência associámos a Medicina, a Psicologia, o Direito e a Religião.



*********************************************************************************
16.05.2015 -1.ª Conferência:
«ENFRENTAR A MORTE, A PERDA, O LUTO E O SOFRIMENTO»

https://www.facebook.com/events/392843980887231/



Terminada que está esta Primeira Conferência do Ciclo de Conferências "A Vida e a Morte", podemos dizer que partilhámos juntos este "sentir" de que somos todos mais iguais do que queremos fazer crer uns aos outros...
Como vos dizia: eu chorei aquando das perdas e do luto e não gostaria de ver-vos chorar, como eu chorei...

Mas, as lágrimas derramadas... permitiram-me compreender o significado das vossas próprias lágrimas...

Hoje e agora, há VIDA!

Vivamo-la, pois, com uma imensa energia e paixão!

BEM HAJAM, BEM HAJAM, uma vez mais, a todos vós, em nome de toda a organização, por terem estado, ali, presentes.
E que bom foi ter-vos por lá!

Bem hajas Isabel Mota

Bem hajas Joao Luis Nunes

Bem haja Zen Terapias na pessoa da Ex.ma Senhora Trindade Caneira

De coração: Muito Obrigado por estarem presentes e "VIVOS"!

«No meio das trevas, sorrio à vida, como se conhecesse a fórmula mágica que transforma o mal e a tristeza em claridade e em felicidade.
Então, procuro uma razão para esta alegria, não a acho e não posso deixar de rir de mim mesma.
Creio que a própria vida é o único segredo.»


Rosa Luxemburgo

Até à próxima Conferência!

Um afetuoso abraço!


Maria João Vitorino




****

Os adultos costumam dizer que a morte não é assunto para crianças.
Querem protegê-las da dor e do sofrimento que eles próprios vivem e revivem.

Mas, em boa verdade, a questão é que não sabemos como abordar esse tema com as crianças.

Então, para nos protegermos da nossa própria ignorância e por recear as possíveis reações das crianças, preferimos evitar o assunto, jogando um "jogo de faz de conta".

E, junto delas, em fuga da realidade e da nossa própria dor, fazemos de conta que, por momentos, a morte não existe...

Mentindo, falseando a realidade, o adulto, nega e rejeita a morte perante a VIDA e a inocência da criança...

E é assim, que a morte é negada no universo infantil...

Mas, a mentira não consegue negar a dor, nem anulá-la.
Ao invés, a verdade alivia e ajuda a aceitar o desaparecimento da pessoa que morreu...

A morte é a única situação que não conseguimos evitar.
E um dia, acontecerá fatalmente.

Portanto, não falar sobre o facto-morte para, alegadamente se “proteger a criança”, poderá, eventualmente, dificultar o seu entendimento do ciclo da vida.

Hoje, adultos, somos as crianças de outrora...
E vamos continuar a negar a morte?

Vamos continuar a evitar falar do tema, nesse "infantil alheamento"?

Talvez seja chegado o tempo de crescer...

E de, finalmente, perder o medo da morte, porque esta faz parte da vida: não há vida sem morte, nem morte sem vida...

15.05.2015
******

ESTE EVENTO FOI PUBLICITADO NA EDIÇÃO DE HOJE, 06.05.2015, DO JORNAL DAQUI (página 10) e pode ser acedido on line, através do seguinte link: http://www.jornaldaqui.com.pt/



«Vivemos num Estado de Direito e é muito importante que conheçamos as regras jurídicas, pelas quais, devemos pautar a nossa conduta, porquanto, a ignorância ou a má interpretação da lei não justifica a falta do seu cumprimento, nem nos isenta das sanções nela estabelecidas.

A personalidade jurídica (i.e. a suscetibilidade de ser titular de direitos e se estar adstrito a obrigações) adquire-se no momento do nascimento completo e com vida, e cessa com a morte.

E é sobre a morte, facto que ocorre em todas as casas, ricas ou pobres que, nesta edição, desejo falar-vos.

Porque, muitos, de entre nós, se refugiam nos seus lugares de conforto e evitam falar do tema…

Porque não refletimos sobre o “facto morte”? – Pergunto. Provavelmente, porque não sabemos o que dizer.

Pessoalmente fui criança, adolescente, sou adulta, e nem os meus Pais, nem os meus familiares, ou Professores me falaram da morte e de como ela faz, naturalmente, parte da vida.

Ninguém me habilitou com os instrumentos necessários para enfrentar a dor, o sofrimento e a morte dos meus entes queridos.

De facto, vivemos a nossa vida, dia após dia, nesse estado de quase infantil “alheamento”, como se a morte não existisse… e depois, quando ela se nos apresenta reconhecemos, naquele mesmo instante, a fragilidade e o vazio que existe no nosso coração…
(...)

E quando digo, que não sabemos, quero dizer que não aprendemos, do ponto de vista emocional e psicológico, a lidar com as perdas, nem sabemos o que fazer do ponto de vista jurídico quando ocorre o óbito de um familiar.

Resolvi, por isso, tomar a iniciativa de organizar uma Conferência, no âmbito de um Ciclo de Conferências, a realizar no Instituto de Medicinas Alternativas Naturais e Anti Stress ZEN & TERAPIAS, na Malveira, para conversarmos sobre o tema da morte, sob várias perspetivas: da PSICOLOGIA (dar a conhecer instrumentos para ajudar a lidar com a perda, o luto, o sofrimento e a dor), do DIREITO (conhecer as implicações jurídicas da morte) e, não menos importante, do CIDADÃO COMUM (como convivemos, de facto, cada um de nós, com a morte).

Do ponto de vista jurídico e após a morte de um familiar há formalidades e burocracias para cumprir.

Sabe quais são?
Questões, tais como: «Posso faltar ao trabalho?»;
«Quais são as consequências legais da morte de uma pessoa?»;
«Enviuvei. Posso voltar a casar daqui a quanto tempo?»;
«Tenho de apresentar a declaração de IRS da pessoa que faleceu o ano passado?» serão, ali, abordadas.

Por outro lado, a psicologia dá-nos instrumentos que nos ajudam a enfrentar a perda, a dor, o luto e o sofrimento. E, já agora, por exemplo, sabe como deve dar a notícia de uma morte a uma criança?

É, mesmo, muito, muito, importante aprender a lidar com a perda de um ente querido.

Porque os grandes guerreiros preparam-se, sempre, para as grandes batalhas…e se nada nos pode salvar da morte, pelo menos que a reflexão, a compreensão e o amor nos salvem da vida…

«Os homens receiam a morte pela mesma razão por que as crianças têm medo das trevas: porque não sabem do que se trata.»
Francis Bacon (Filósofo, Ensaísta, Político

ATENÇÃO: o numero de inscrições está a "crescer" e sala onde se vai realizar o evento tem capacidade limitada, sugerimos-lhe, por isso, que se tiver interesse em assistir, se inscreva já hoje. 

O evento é por donativo e para um fim social.

Agradecemos, de coração, a todos quantos já se inscreveram.
Um grande BEM HAJA!

Maria João Vitorino


*************************







Disseram-me, um destes dias, que ninguém deseja ouvir falar da morte...



Disseram-me que a morte é um facto e que não podemos preparar-nos para o enfrentar...



Perdoem-me, mas duvidei...



Quem experiência a morte dos seus e ama os seus semelhantes, não se rende jamais...



É preciso conversar, dialogar...partilharmos vivências...



Na compreensão da vida... há o entendimento da morte, porque as duas não são separadas.



E vejam bem...



Perante a morte dos que amamos experimentamos um pequeno fragmento da própria vida: sofrimento, dor, angústia, solidão.



E para entender a morte temos que compreender a Vida...




Perder um ente querido é um dos momentos mais difíceis da existência humana. 




É indescritível, em termos de sofrimento, a dor que sentimos quando recebemos a notícia...uma "lança" é positivamente "cravada" no nosso coração...




Nenhuma palavra, nenhum gesto, é capaz de exprimir a dor, o luto e o sofrimento que vivenciamos...




A sensação de vazio, negação, revolta...que, nalguns casos, dura uma vida inteira...

Não podemos, é verdade, trazer de volta aqueles que amamos e a dor não pode ser evitada.



Mas, podemos e devemos conhecer instrumentos (no âmbito da psicologia) que nos ajudam a enfrentar esses momentos...




E podemos e devemos querer preparar-nos para enfrentar esses momentos da nossa existência.




É preciso aprender a lidar do ponto de vista psicológico e emocional com a perda de um ente querido. Porque a morte é soberana e apresenta-se, quando menos se espera...


Por exemplo, sabe como comunicar a uma criança que alguém que lhe era querido morreu?



É preciso, também, saber como podemos ajudar aqueles que passam pelo luto, pela dor, pelo sofrimento.



É preciso que compreendamos que somos mais iguais, no sofrimento, do que queremos, às vezes, fazer crer...





Depois, é preciso cumprir formalidades jurídicas. 




Sabe o que fazer após a morte de um familiar?




Há muitas perguntas que, por vezes, não se sabe responder:




«Posso faltar ao trabalho?»




«Quantos dias posso faltar?»




«Quais são as consequências legais da morte de uma pessoa?»




« Após a morte há algum tipo de proteção jurídica?»




«Legalmente, o que tenho de fazer?»




«Cabeça de casal? Quem é que vai ser?»




«O falecido deixou testamento. E, agora? »




«Enviuvei. Posso voltar a casar daqui a quanto tempo?»




«Tenho de apresentar IRS da pessoa que faleceu, no próximo ano?»




Atendendo a que a sala onde vai decorrer a Conferência tem capacidade muito limitada, sugerimos-lhe que, se tiver interesse, se inscreva o mais brevemente possível.

Agradecemos a todos quantos já se inscreveram. 




Um grande BEM HAJA!

Maria João Vitorino


«Mãe: 
Que desgraça na vida aconteceu, 
Que ficaste insensível e gelada? 
Que todo o teu perfil se endureceu 
Numa linha severa e desenhada?


Como as estátuas, que são gente nossa 
Cansada de palavras e ternura, 
Assim tu me pareces no teu leito. 
Presença cinzelada em pedra dura, 
Que não tem coração dentro do peito.


Chamo aos gritos por ti — não me respondes. 
Beijo-te as mãos e o rosto — sinto frio. 
Ou és outra, ou me enganas, ou te escondes 
Por detrás do terror deste vazio.


Mãe: 
Abre os olhos ao menos, diz que sim! 
Diz que me vês ainda, que me queres. 
Que és a eterna mulher entre as mulheres. 
Que nem a morte te afastou de mim! »

Miguel Torga


Sem comentários:

Seguidores